Os melhores probióticos para a saúde do seu paciente

Quando falamos em probióticos, muitas são as dúvidas que aparecem.

Devemos sempre ter em mente que cada indivíduo é único e, com base nisso, é necessário avaliar minuciosamente cada um.

Cada pessoa apresenta composições bacterianas muito distintas, sendo em parte definidas geneticamente e, em outra parte, determinadas por características individuais e ambientais, como modo de nascimento (parto normal ou cesariana), idade e hábitos alimentares.

Isso resulta numa grande variabilidade intra e interindividual.
Quando se trata de probióticos, a eficácia do tratamento demonstrou ser altamente dependente do gênero, espécie e até mesmo da cepa de bactérias utilizadas. Assim, nem todas as espécies terão necessariamente o mesmo potencial terapêutico em uma determinada condição.

As bactérias que têm sido frequentemente utilizadas como probióticos são Lactobacilos e Bifidobactéria, mas alguns Streptococos e enterococos também se associam a efeitos benéficos.

Os Lactobacilos são mais abundantes no estômago, intestino delgado e canal vaginal, portanto, um bebê que nasce de parto normal recebe lactobacilos pelo canal vaginal da mãe. 

Além disso, voluntários saudáveis submetidos a experimento de 6 semanas com adição de bactérias probióticas (L. acidophilus, L. casei e L. rhamnosus) apresentaram alterações na expressão de genes envolvidos na imunidade e outras funções da mucosa.

Por outro lado, as bifidobactérias são mais prevalentes no cólon, e são responsáveis pela quebra da fibra em ácidos graxos que auxiliam na produção de vitaminas B, proteção contra patógenos intestinais e são essenciais para o adequado funcionamento da barreira da mucosa intestinal.

Diferentes condições de saúde dependem de gêneros, espécies e cepas diferentes e, em alguns casos, como sensibilidade a leveduras, Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO), há probióticos que devem ser evitados, ainda que sejam, em geral, benéficos.

Assim, você precisa prestar atenção na individualidade de cada paciente.

Da mesma forma que as dietas, não existe um probiótico que sirva para todos

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Por: Danielle Rocha


Referências: 

Lancet. 1994;344:1046–9.

Digestion. 2005;72(1):51-6.

Am J Gastroenterol. 2006 Jul;101(7):1581-90.

Helicobacter. 2007 Aug;12(4):309-16.

PLoS One. 2012;7(4):e34938.

Arq Bras Endocrinol Metab. 2014;58/4

Sobre a autora

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Danielle Rocha

Danielle Rocha é nutricionista funcional, escritora, palestrante e Fundadora da Clínica Danielle Rocha.Possui mais de 14 anos de experiência em atendimentos clínicos, tem a nutrição como uma paixão de infância, por ser portadora de Diabetes Mellitus tipo I.

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