Caso Clínico: Paciente de 9 anos com ausência de glicose-6-fosfato desidrogenase, descoberto no teste do pezinho

Caso Clínico

Paciente de 9 anos com ausência de glicose-6-fosfato desidrogenase, descoberto no teste do pezinho. Às vezes apresenta sintomas na madrugada como dor nas penas, cansaço e desmaio ao urinar.

Exames de glicemia em jejum 93, Insulina 8, Peptídeo C 1,65, Hemoglobina glicada 4,7%, Ferritina de 39, HDL-c 37, Triglicerídeos 62, TSH 3,3 e Vitamina D 35. Além disso, paciente apresenta morfologia das células sanguíneas baixas.

Tratamento

A G6PD é crucial para o funcionamento adequado dos glóbulos vermelhos. Portanto, dois grandes problemas associados à deficiência de G6PD são anemia hemolítica e icterícia neonatal prolongada. A anemia hemolítica ocorre quando a produção de novas hemácias na medula óssea não é suficiente para compensar a perda corporal.

Uma dieta deve concentrar-se nos nutrientes necessários para evitar que os radicais livres danifiquem os glóbulos vermelhos. Consumir antioxidantes, ricos em gorduras saudáveis ​​e com menor teor de carboidratos orgânicos pode ajudar a minimizar os riscos. Portanto, é silencioso incluir antioxidantes presentes em alimentos como tomates, frutas silvestres, maçãs, laranjas, uvas, espinafre, sementes de girassol, abóbora, nozes, damascos e ameixas secas.

A prevalência de diabetes é alta em indivíduos com deficiência de G6PD. Portanto, é fundamental evitar o consumo habitual de produtos com farinhas refinadas e açúcares. Além disso, alguns alimentos devem ser evitados na deficiência de G6PD:

  • Produtos de soja.
  • Mirtilos e alimentos que os contenham.
  • Leguminosas e farinhas que contêm farinhas de leguminosas.
  • Água tônica (contém quinino, que é contraindicado na G6PD).
  • Corante alimentar azul artificial e ácido ascórbico (vitamina C) artificial em alimentos ou suplementos, que podem causar hemólise em grandes doses.
  • Pastilhas de menta, pasta de dente, enxaguante bucal e balas contendo mentol.
  • Suplementos de ferro sem verificar os níveis de ferro e ferritina.

Recomendaria manter os níveis de vitamina D em torno de 40 e ferritina próxima a 70.

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Sobre a autora

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Danielle Rocha

Danielle Rocha é nutricionista funcional, escritora, palestrante e Fundadora da Clínica Danielle Rocha. Possui mais de 14 anos de experiência em atendimentos clínicos, tem a nutrição como uma paixão de infância, por ser portadora de Diabetes Mellitus tipo I.

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